O amor incondicional entre pais e filhos deveria existir em todas as famílias. Infelizmente essa não é a realidade para todos.
Espiritualmente sabemos a família em que vamos reencarnar e aceitamos essa condição.
Quando estamos encarnados esquecemos nosso planejamento e aceitações. Alguns pais rejeitam seus filhos, alguns filhos rejeitam seus pais.
É triste ver que alguns pais que dizem amar seus filhos o rejeitam se não satisfazem suas vontades ou ferem seus costumes ou culturas. Muitos são expulsos de casa ao declarar-se homossexuais.
E onde está o amor incondicional dos pais nesse caso?
Na Revista Espírita de 1966, no mês de janeiro encontramos algumas explicações muito interessantes. Veja:
As almas ou Espíritos não têm sexo. As afeições que os unem nada têm de carnal e, por isto mesmo, são mais duráveis, porque fundadas numa simpatia real e não são subordinadas às vicissitudes da matéria.
É com o mesmo objetivo que os Espíritos se encarnam nos diferentes sexos; aquele que foi homem poderá renascer mulher, e aquele que foi mulher poderá nascer homem, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições, e sofrer-lhes as provas.
Depois, pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz que, durante muito tempo, possa conservar, no estado de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa.
Não existe, pois, diferença entre o homem e a mulher, senão no organismo material, que se aniquila com a morte do corpo; mas quanto ao Espírito, à alma, ao ser essencial, imperecível, ela não existe, porque não há duas espécies de almas.
Conversamos com o escritor Adeilson Salles, que tem uma filha transexual e escreveu um livro sobre o tema. Confira! Aperte o play:
Leia também:
15 anos da Laurinha – Sua origem e jornada