Seres Orgânicos e Inorgânicos — Princípio Vital
Todos os corpos, minerais, vegetais, animados ou inanimados, sólidos, líquidos ou gasosos, por mais infinita que seja a sua variedade, podem ser classificados em dois grandes grupos: seres inorgânicos e se res orgânicos.
Seres inorgânicos são todos aqueles que não possuem vitalidade, nem movimentos próprios, sendo formados apenas pela agregação da matéria: os minerais, a água, o ar etc. (LE – Livro 1.0 – Cap. IV – item I – Introdução).
Seres Orgânicos são os que trazem em si mesmos uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida: nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. São providos de órgãos especiais para a realização dos diferentes atos da vida e apropriados às necessidades da própria conservação. Compreendem os homens, os animais e as plantas. (LE – Livro 1.º – Cap.IV – item 1 – Introdução), cuja escala ascendente inicia-se nos microorganismos, vírus, bactérias e germes.
A diferença primordial e essencial entre os seres inorgânicos e os orgânicos, é que nos seres orgânicos constata-se a presença do princípio vital que se une à matéria inorgânica, animalizando-a.
Princípio Vital
O Principio Vital é a força motriz dos corpos orgânicos (LE, perg. 67a). E um dos elementos necessários à constituição do universo, mas tem a sua fonte nas modificações da matéria universal (LE , perg. 64).
Tomando como exemplo a fórmula : CARBONO + HIDROGÊNIO + NITROGÊNIO, tem-se como resultado uma substância inorgânica qualquer. Mas se essa fórmula tiver condições adequadas para assumir lar o princípio vital, haverá uma modificação na sua estrutura molecular, resultado, ao invés de uma molécula mineral, o surgimento de uma célula de matéria orgânica.
O Principio Vital é o mesmo para todos os seres orgânicos, porém, sensivelmente modificado segundo as espécies (LE, perg. 66).
A Vida e a Morte
A Vida
Ao mesmo tempo que o princípio vital atua sobre a matéria e por ela se deixa viabilizar, a matéria, por sua vez, também assimila e reage sobre este; ambos repercutem magneticamente te um sobre o outro, em igualdade de sintonia e intensidade. Vale dizer que, se de um lado ele impulsiona os órgãos deste corpo, ao mesmo tempo se desenvolve por força dessa ação.
A Morte
A causa da morte nos seres orgânicos é a exaustão dos órgãos (LE, perg. 68). Isto ocorre quando a relação biunívoca entre o principio vital e a matéria se quebra, cessando a harmonia.
Instinto e Inteligência
Ao classificar os seres, segundo o grau de evolução, podemos fazer a seguinte distinção:
1) os seres inanimados, formados somente de matéria, sem vitalidade nem inteligência: são os corpos brutos;
2) os seres animados não-pensantes, formados de matéria e dotados de vitalidade, mas desprovidos de inteligência;
3) os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de vitalidade, e tendo ainda um principio inteligente que os leva a pensar (LE, perg. 71).
Condições e Eficácia da Prece
“O que quer que seja que pedirdes na prece, crede que obtereis, e vos será concedido” ( Marcos, cap.XI, v.24).
A prece é uma invocação; é o mais elevado veículo de ligação através do qual o homem coloca-se em relação mental com a espiritualidade. É uma projeção do pensamento, a partir do qual irá se estabelecer uma corrente fluidica cuja intensidade dependerá do teor vibratório de quem ora, e nisto reside o seu poder e o seu alcance, pois nesta relação fluidica o homem atrai para si a ajuda dos Espíritos Superiores a lhe inspirar bons pensamentos.
Eficácia da Prece
Existem aqueles que contestam a eficácia da prece, alegando que, pelo fato de Deus conhecer as necessidades humanas, torna-se dispensável o ato de orar, pois sendo o Universo regido por leis sábias e eternas, as súplicas jamais poderão alterar os designios do Criador. No entanto, o ensinamento de Jesus vem esclarecer que a justiça divina não é inflexível ao ponto de não atender os que lhe fazem súplicas. Ocorre que existem determinadas leis naturais e imutáveis que não se alteram segundo os caprichos de cada um. Porém, isso não deve levar à crença de que tudo esteja submetido à fatalidade.
O homem desfruta do livre-arbítrio para compor a trajetória de sua encarnação, pois Deus não lhe concedeu a inteligência e o entendimento para que não os utilizasse.
Existem acontecimentos na vida atual aos quais o homem não pode furtar-se; são conseqüências de falhas e deslizes cometidos em vidas passadas que necessitam de reajustes; é a aplicação da Lei de Causa e Efeito e isto explica porque alguns alegam que pedem beneficios a Deus, mas que nunca são concedidos, o que parece, a principio, contrariar o ensinamento de Jesus: “Aquilo que pedirdes pela prece vos será dado” (Marcos, Cap. XI, v. 24). Muitas coisas que na vida presente parecem úteis e essenciais para a felicidade do homem, poderão ser Ihe prejudiciais e esta é a razão por que elas não lhe são concedidas.
Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.
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