A fé move montanhas
“Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar.
Jesus respondeu dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrereis? Trazei-me aqui esse menino. – E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram:
Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? – Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”. (Mateus, XVII, 14 a 20)
Muitas vezes, podemos encontrar nos evangelhos referências claras e precisas de Jesus ao poder da fé, sendo comum depararmos com expressões semelhantes a esta: “A tua fé te curou”. E em outras passagens dizia aos apóstolos “Quem crê em mim, fará o que eu faço e ainda fará mais. (João, XIV, 12)
A confiança nas próprias forças nos torna capazes de executar grandes coisas, mesmo materiais, que não obteríamos, se não confiássemos em nós mesmos. As montanhas a serem removidas pela fé, referidas no Evangelho, devem ser, antes de mais nada, as montanhas de nossas imperfeições e inferioridades construídas de má vontade, resistência, preconceitos, interesses materiais, egoísmo, fanatismo, paixões orgulhosas etc.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma, paciente e humilde. Deve ser cultivada pela moralização de nossos costumes; pela pureza de pensamentos, palavras e atos; pela crescente confiança ilimitada bondade divina, para desenvolver dentro de nós a força magnética convenientemente, pela nossa vontade, é capaz de operar prodígios, sempre que é utilizada em benefício do nosso próximo.
Aborto
De todos os institutos sociais existentes na Terra, aa família é o mais importante, do ponto de vista os alicerces morais que regem a vida.
É pela conjunção sexual entre homem e mulher que a humanidade se perpetua no planeta e é assim que nós, espíritos eternos, atendendo aos impositivos do progresso, nos revezamos na arena do mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos, aprendendo, gradativamente na carteira do corpo carnal, as lições profundas do amor – do amor que nos soerguerá, um dia, em definitivo, da Terra para os Céus.
Habitualmente (não sempre) somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e supervisão de instrutores espirituais. No entanto, quando estamos encarnados nos anestesiamos dessa consciência.
Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etimologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
Ensina Richad Simonetti (em Quem tem medo da morte?) que “A mulher que assassina o filho indefeso na intimidade de si mesma, sob a alegação de que é dona de seu corpo, usa um sofisma materialista. Nosso corpo é um empréstimo de Deus para a jornada humana. Muito mais que direitos, temos deveres vinculados ao seu uso. O primeiro é preservá-lo, utilizando-o disciplinadamente, com consciência de suas necessidades. O segundo é o de respeitar a vida gerada dentro dele, em obediência aos deígnios divinos, porquanto ao Criador compete decidir sobre os dentinos da criatura”.
O aborto delituoso, provoca na mulher graves desajustes perispirituais, a refletirem-se no corpo físico na existência atual e futura.
Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.
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