A sensorialidade nas lojas

Às vezes estamos andando pelo shopping e sentimos um cheiro doce proveniente de uma das lojas por onde passamos, você não pode decifrar o cheiro muito bem, mas é bom e você se sente bem lá.

Às vezes ouvimos uma canção em uma loja e, de repente, estamos cantando ou movendo o corpo e, talvez, não nos damos conta de que estamos fazendo isso.

No supermercado, quando passamos pela padaria e o pão está sendo feito para ser colocado na vitrine sentimos fome e pensamos “Que vontade de comer pão.”

Todas essas técnicas são estratégias de marketing para que o cliente se sinta bem no local e passe mais tempo dentro da loja, quanto mais confortável o cliente se sentir, maior probabilidade de ver mais itens e comprar mais. Por quê? Porque o cliente terá uma boa imagem da loja, vai se lembrar da sensação de estar em um lugar agradável e vai falar bem da marca, além de querer passar mais tempo na loja e assim vai ver mais produtos.

Claro, o serviço também tem que ser bom além de oferecer produtos de qualidade e ser uma loja organizada. Há uma série de outros fatores que contribuem para o ambiente de compra e dentre eles está o aspecto sensorial. Quanto mais direcionamos nossos sentidos, nossa memória armazena mais informações. Muitos especialistas usam o termo “marketing de experiência” ou “marketing direto” para fazer a pessoa se sentir parte dessa marca. Deixe o cliente tocar o produto, experimentar, saborear, cheirar o aroma da marca, o que faz o nosso cérebro funcionar de uma forma que ativa a memória emocional.

Você já entrou em algum lugar e de repente se lembrou de algo da sua infância porque sentiu um cheiro diferente? Tipo “cheiro da casa da minha avó quando eu ia lá nas férias” é para esse tipo de memória usamos o marketing sensorial.

Essas estratégias podem ser aplicadas em lojas, escritórios, salas de exposições, eventos e outros locais que querem atrair mais pessoas.

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