A potência da Fórmula 1

Na escola, Laurinha e seus amigos têm uma aula sobre Deus. Sua professora explica sobre Ele e tira as dúvidas da turminha.

– Deus é a maior força que já pôde existir; foi Ele quem criou todo o universo, criou nosso planeta Terra e tudo o que tem nele.

– Até as coisas ruins, professora? – perguntou Pedro.

– Deus criou tudo, mas o homem pôde modi­ficar, por isso muitas coisas se transformaram em ruins – respondeu a professora.

– Mas Ele também não é um homem? – inqui­riu Ana.

– Não, Deus é uma força muito maior que o homem, de uma luminosidade sem tamanho que não podemos comparar a nada que conhe­cemos. Ele é onipotente, pode tudo é o todo po­deroso; onipresente, está em toda parte e onis­ciente, sabe tudo. Ele sabe tudo que acontece na Terra sobre cada um de nós.

– Poxa! Como ele pode ser todas essas pala­vras difíceis? – pensou alto Laurinha.

A professora ainda explicou mais um pouco e pediu para as crianças trazerem na próxima aula algo que representasse Deus, incentivando a usarem a imaginação.

Laurinha foi para casa pensativa, juntou seu material e começou a pensar no que fazer:

– Como eu vou falar de Deus se ele é tudo! Como eu vou fazer um trabalho sobre ele se eu nem sei como ele é e nem sei aquelas pala­vras difíceis…

Arrumou algumas coisas, desenhou, colou e encerrou a atividade.

No dia seguinte, cada aluno apresentou seu tra­balho à professora e aos demais colegas de classe.

Laurinha colocou sobre a mesa: uma caixa de presente e um carrinho de corrida de Fórmula 1. Todos olharam para ela sem entender nada e ela começou a explicação:

– Professora, é muito simples. – Levantando a caixa de presentes, disse: – Deus é sempre presente. – Levantou o carrinho de Fórmula 1 e disse: – Deus é muito potente.

– E…?

Como não tinha mais nada na mesa a profes­sora perguntou:

– E a senhora pode ficar tranquila que Ele está ciente de tudo isso.

A professora olhou a aluna e a parabenizou pela criatividade. Ao sair da sala a educadora pensou:

– Criança tem um jeito tão simples de enten­der as coisas, os adultos que complicam!

Texto do livro: Tem espíritos no banheiro?

 

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