Aula 03 – Lei de adoração

FINALIDADE DA ADORAÇÃO

Adorar é gostar muito, extremamente. Essa expressão é empregada para definir o culto a divindade. Adorar a
Deus é buscar a comunhão com Ele.
O ato de adoração está contido na lei natural que rege a vida no universo e impulsiona o processo evolutivo das
criaturas, independente do grau de Cultura, pois em todas as épocas, todos os povos praticaram, a seu modo,
atos de adoração a um Ente Supremo, o que demonstra ser a idéia de Deus inata e universal.
Com efeito, jamais houve quem não reconhecesse intimamente sua fraqueza, e a conseqüente necessidade de
recorrer a alguém, todo poderoso, buscando-Lhe o arrimo, o conforto e a proteção, nos transes mais difíceis
desta tão atribulada existência terrena.

ADORAÇÃO EXTERIOR

Desde os primórdios vemos alguns núcleos religiosos utilizando a idolatria como tradição fundamental para
manter viva a chama da fé.
Esse hábito vinculou-se tão profundamente ao espírito popular que, mesmo o Espiritismo trazendo o
conhecimento da fé raciocinada, às vezes encontramos quem substitua ídolos inertes por companheiros de
carne e osso.
A Adoração não precisa de manifestações exteriores, pois o que importa é a sinceridade de sentimentos e sua
intenção. No entanto, existem aqueles que têm necessidade de imagens, roupas especiais, ritos e gestos para
concretizar a adoração.
Tempos houve em que cada família, cada tribo, cada cidade e cada raça tinham os seus deuses particulares, em
cujo louvor o fogo divino ardia constantemente nos altares dos templos que lhes eram dedicados.
Em sua imensa ignorância, os homens sempre imaginaram que, tal qual os chefes tribais ou os reis e
imperadores que os dominavam aqui na Terra, também os deuses fossem sensíveis as manifestações do culto
exterior.
O monoteísmo depois de muito tempo impôs ao politeísmo, e seria de crer-se que, com esse progresso,
compreendendo que o Deus adorado por todas as religiões é um só, os homens passassem, pelo menos, a
respeitar-se mutuamente, mas, não foi, porém, o que sucedeu. E os próprios cristãos, séculos pôs séculos,
contrastando com os ensinos de Jesus, empolgados pelo fanatismo, não hesitaram em trucidar milhares de
irmãos que cultuavam Deus de forma diferente.

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