Aula 06 – Lei de conservação

INSTINTO DE CONSERVAÇÃO
Dentre as sábias Leis de Deus que regem toda a criação, a LEI DE CONSERVAÇÃO se destaca, pois é ela que
impulsiona o homem e os seres no rumo da evolução, do aprimoramento, através do trabalho contínuo.
“Todos os seres vivos possuem o instinto de conservação qualquer que seja o grau de inteligência; em uns é
puramente mecânico em outros é racional.” (LE 7o2)
Em tudo o que vive, seja de natureza simples ou complexa, o instinto de conservação é inerente a espécie, pois
sem ele pereceriam.

MEIOS DE CONSERVAÇÃO
A necessidade de viver e defender a vida é essencial ao aperfeiçoamento dos seres, para isso, Deus deu meios
de o homem prover através do uso dos bens da Natureza (LE 705).
O homem movido pelo instinto de conservação, aliado a inteligência, adquire meios de cultivar a terra,
transformar a matéria e ate mesmo sofisticá-la, a fim de suprir aquilo que julga ser-lhe necessário (LE 706).

A LEI DE CONSERVAÇÃO não se aplica somente ao homem, senão também a tudo que o cerca. Pais zelosos
dizem que devem preservar a natureza para seus filhos e netos. Ora, diante da lei imperiosa da reencarnação
quem serão aqueles que virão habitar esta mesma Terra num futuro próximo ou distante? Portanto, é de
fundamental importância o despertar de consciência desde a mais tenra idade, fazer dos filhos os
multiplicadores do bem em todas as suas manifestações e agentes no bom uso da INTELIGÊNCIA. O homem por
possuir livre arbítrio, traz consigo a responsabilidade de seus atos. Muitas vezes não tão satisfatórios perante a
natureza.

GOZOS DOS BENS TERRENOS
No mais das vezes, o homem é movido por um desejo insofreável de possuir bens. Observa o que o semelhante
tem e deseja para si. A ambição, a inveja, a cupidez, fazem com que seja tentado a possuir de maneira além do
que lhe seja necessário.
Deus, dotando o homem com o instinto de conservação, oferece-lhe os bens da Terra para que aprenda a
usufruir com equilíbrio. E para que cresça moralmente, faz com que desenvolva o sentido de limites do que lhe
possa ser realmente necessário e do que seja supérfluo (LE 712-A).

NECESSÁRIO E SUPÉRFLUO
Conhecer e discernir o necessário do supérfluo é o resultado da aprendizagem exercida através da vivência.
Quando o homem passa por experiências marcantes como a da miséria; da extrema necessidade; do desgaste da
saúde; das limitações físicas que impõem determinada condição para obter meios de garantir sua sobrevivência;
quando se vê no limite das forças, essas experiências ficam gravadas na sua memória espiritual.
Será de fato necessário passar por essas experiências para que o homem se condoa da necessidade de seu irmão
de caminhada? Que aprenda a dividir com ele, não o que sobra, mas o que tem! Na maioria dos lares o vazio
esta presente; caminhos tortuosos levam as pessoas em busca de necessidades que não existem, vacilam diante
dos apelos de consumo, da necessidade social de ter sempre mais, e não o de “ser”.

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