Aula 08: Batismo, casamento e divórcio

Batismo

Batismo: nome que designa vários ritos de iniciação e purificação em diferentes religiões e crenças.

O ritual de batismo é encontrado nos antigos mistérios da Grécia, do Egito, dos Essênios etc. O seu sentido, profundo ou superficial, fica à conta da seriedade consciente de quem se concretizasse.

João Batista, de características essênias, o praticou e batizou o próprio Jesus, para que a profecia se concretizasse.

Jesus, segundo o Evangelho e a tradição cristã, nunca batizou.

Diz Emmanuel que “os espíritas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no evangelho, é o da invocação das bençãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família”.

Longe de qualquer cerimônia ou ritual, o espiritista deve compreender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que seus esforços sejam santificados no trabalho de conduzir as almas a ele confiadas no instituto familiar.

 

Casamento

O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua.

Essa união reflete as Leis Divinas que permitem que sejam dados um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, para a criação e desenvolvimento de valores para a vida.

Nos planos superiores, o liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão ao mesmo princípio, sem a necessidade de permuta sexual, a fim de se apoiarem mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito.

 

Divórcio

André Luiz (em Evolução em Dois mundos) diz que “o divórcio não deve ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum. Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões nimalizantes e, por isso mesmo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias impossibilidades e supostos embaraços, quase sempre simplesmente atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores”.

Portanto o espiritismo não condena o divórcio, no entanto não o incentiva dada as primeiras dificuldades.

 

Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.

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